Nesta terça-feira (4), uma mulher moradora de Anchieta procurou a Polícia Militar após ser vítima de um golpe de estelionato. A vítima relatou que o crime teve início na segunda-feira, 3, quando recebeu uma ligação de um homem que se apresentou como servidor do INSS, informando que seria necessário atualizar sua prova de vida.
Durante a conversa, o golpista solicitou que ela realizasse um PIX no valor de R$ 1,00 para testar o funcionamento da conta bancária. O criminoso pediu ainda que a vítima não fizesse mais movimentações até o dia seguinte, terça-feira. Na manhã seguinte, a mulher fez uma transferência para um familiar, como orientado. No entanto, logo após, recebeu nova ligação do mesmo número, desta vez orientando-a a ir até o banco para alterar sua senha bancária.
No banco, uma funcionária informou que a prova de vida não havia sido atualizada e alertou sobre a possibilidade de um golpe. Desconfiada, a vítima verificou seu aplicativo bancário e constatou que havia sido vítima de um estelionato: diversos PIX não autorizados foram realizados, totalizando um prejuízo de R$ 22.460,00, retirados de suas contas corrente e poupança.
Alerta sobre o Golpe do Falso Servidor do INSS
A Polícia Militar fez um alerta à população sobre o “golpe do falso servidor do INSS”, que tem sido registrado em diversas regiões do Estado. Os criminosos se passam por servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e afirmam que a vítima precisa atualizar a prova de vida ou regularizar seu cadastro bancário.
Durante a ligação, os golpistas solicitam transferências via PIX, ou a alteração de senhas bancárias, alegando que são procedimentos necessários para a “verificação do sistema”. Após as vítimas realizarem as ações solicitadas, os criminosos efetuam transferências indevidas, esvaziando as contas bancárias.
A PM orienta a população a ter cautela ao receber esse tipo de ligação e a nunca fornecer dados pessoais ou realizar transações bancárias sem verificar a autenticidade da solicitação. Caso seja vítima de um golpe, o ideal é procurar imediatamente a polícia e o banco.
Fonte: PMSC
