Na manhã de terça-feira (22/07), o GAECO (Grupo de Combate ao Crime Organizado) realizou a Operação “Entre Lobos” em apoio ao Ministério Público da Comarca de Modelo, para prender suspeitos e recolher provas contra uma organização criminosa que enganava idosos e pessoas vulneráveis.
Foram cumpridos:
- 
13 mandados de prisão (8 definitivos e 5 temporários),
 - 
35 mandados de busca e apreensão,
 - 
25 apreensões de veículos e
 - 
bloqueios em contas bancárias de até R$ 2 milhões de 13 pessoas e 3 empresas.
 
A operação aconteceu em 12 cidades de 5 estados: Santa Catarina, Ceará, Rio Grande do Sul, Bahia e Alagoas.
Como funcionava o esquema criminoso:
- 
A quadrilha enganava idosos, oferecendo ajuda para entrar com processos contra bancos.
 - 
Depois, convencia as vítimas a assinar contratos sem entender direito, transferindo seus direitos (valores que ganhariam na Justiça) para empresas falsas ligadas ao grupo.
 - 
A maioria das vítimas tinha cerca de 69 anos.
 - 
Muitas vezes, o valor que elas recebiam era muito menor do que realmente teriam direito.
 - 
Para parecer tudo legal, levavam as vítimas ao cartório para reconhecer firma.
 - 
Usavam também um site chamado IDAP (Instituto de Defesa do Aposentado e Pensionista) como fachada para atrair mais vítimas pela internet.
 
Até agora, foram encontradas 215 vítimas, mas o número pode passar de mil pessoas enganadas.
Nome da Operação
O nome “Entre Lobos” foi escolhido porque os criminosos abusaram da confiança das vítimas, especialmente idosos, fingindo serem advogados que iam ajudá-los — mas agiam como “lobos”, ou seja, predadores.
Também é uma homenagem a uma das vítimas falecidas, que tinha o sobrenome “Wolf” (lobo, em inglês), e a outras vítimas que morreram sem receber o que era de direito.



Fonte e fotos: MPSC
            
        