Aproveitamento do Grêmio como mandante dobra em relação às primeiras 12 rodadas do Brasileirão 2024

Mano Menezes tem aproveitamento de 57% no Brasileirão | Foto: Fabiano do Amaral

As chuvas dos últimos dias e o alagamento nos arredores da Arena certamente despertam péssimas lembranças para quem sofre com a falta de estrutura na região. Do ponto de vista desportivo, para o Grêmio o prejuízo de virar uma espécie de time itinerante teve outro impacto. Renato Portaluppi, na época, avisava que ‘uma hora a conta iria chegar’.

Pois ser obrigado a jogar grande parte dos jogos longe da Arena, mesmo como mandante, por pouco não terminou em rebaixamento. Passado um ano daquele momento e, à luz das primeiras 12 rodadas do Brasileirão 2025, é possível dimensionar o tamanho do problema em 2024 e prospectar menos tensão para o restante do ano.

Mandante, mas longe de casa

Até a enchente incapacitar o uso da Arena haviam sido discorridas quatro rodadas. E destas, duas o Grêmio fez valer o fator local tendo ganho de Athletico Paranaense e Cuiabá. Quando a CBF remanejou a tabela depois de paralisar por alguns dias o campeonato, duas partidas foram adiadas e os gaúchos escolheram outros locais para jogar.

No Couto Pereira, em Curitiba, foram duas derrotas para o Bragantino e Inter. Em Cariacica, no Kleber Andrade, nova derrota para o Botafogo. E no Centenário, em Caxias do Sul, uma vitória diante do Fluminense e um empate com o Palmeiras. Ou seja, em cinco partidas foram somente 4 pontos somados em um aproveitamento de 26%.

Números melhores a partir da chegada de Mano

Voltemos para a atualidade. A troca de comando de Gustavo Quinteros para Mano Menezes melhorou os números ainda longe do que se espera em um grupo de investimentos vultuosos. Nas primeiras 12 partidas, portanto o mesmo recorte do Brasileirão 2024, o Grêmio ganhou de Atlético Mineiro, Santos e Bahia; perdeu para o Flamanengo e empatou com Inter, Bragantino e Corinthians. Portanto somou 12 pontos, 57% de aproveitamento, ainda assim o dobro da temporada passada.

 

 

Fonte: Correio do Povo