Após a confirmação do primeiro caso de gripe aviária H5N1 em uma granja comercial do Brasil, localizada no Rio Grande do Sul, Santa Catarina intensificou suas ações de biosseguridade. O estado, que faz divisa com o RS e é um dos maiores produtores de carne de frango do país, emitiu alerta máximo para a avicultura comercial e reforçou inspeções sanitárias em propriedades e cargas vindas da região afetada.
As medidas incluem maior controle na movimentação de produtos de origem animal, fiscalização rigorosa nos Postos de Fiscalização Agropecuária e acompanhamento de propriedades que receberam animais do estado vizinho nos últimos 30 dias. Além disso, médicos veterinários foram orientados a reforçar inspeções e vigilâncias sanitárias, garantindo a segurança das granjas catarinenses.
O governo enfatiza que o vírus H5N1 tem alta patogenicidade e pode se espalhar rapidamente entre aves, causando elevada mortalidade. No entanto, autoridades destacam que não há risco de transmissão pelo consumo de carne de frango ou ovos, garantindo a segurança alimentar da população. O risco para humanos é baixo e está restrito a profissionais que lidam diretamente com aves infectadas.
As repercussões da notícia já impactam o setor de exportação, com a China, União Europeia e Argentina suspendendo temporariamente a compra de carne de frango brasileira. O governo catarinense continua monitorando a situação e avalia novas medidas para evitar prejuízos à avicultura e manter a sanidade dos plantéis. A depender da evolução do cenário, novas ações poderão ser implementadas nas próximas semanas.
fonte: G1/SC
